Ainda sobre vegetação uma conversa rasteira.

A maquete ituty esta recebendo tres tipos de vegetação rasteira e dois tipos de arvores. Começando pelas arvores, o material esta sendo reaproveitado adquirido ma minitec.
Quando a vegetação rateira, estou usando três tipos de vegetação, grama estática, turfos e musgos desidratados.
Estou fazendo este post para fazer um comentário, se você não tem um aerógrafo, desista e comece de novo, o equipamento é fundamental, grama, musgos, tudo acaba recebendo um acabamento aerográfico, e se você acertar a cor , melhor ainda.

Relato o corrido, colequei um musgo que "não caiu bem" na primeira cor (verde musgo), porém ao aerografar com verde esmeralda, o realce foi sensacional tornando o padrão para o acabamento. A maquete encontra-se na faze que poderia seguri dois caminhos, parte elétrica ou decoração. Como não tenho pressa de colocar material rotante optei por adiantar um pouco a decoração e ao fazer a parte elétrica concluir a decoração (que ainda esta longe).
Estou fazendo isto pois aquela maquete branca incomoda um pouco e podemos dar uma cor que ainda pode ser ajustada além de permitir alguns testes.
Na foto abaixo você tem os tres materiais mais a esquerda musgo, no meio grama estática e a direita os turfos.


Como era verde a minha grama


O post de hoje é sobre um assunto que ja fiz vários testes, como reproduzir vegetação, confesso que já usei de tudo inclusive produzindo algum material. A minha primeira tentativa foi com serragem pigmentada, o resultado é satisfatório porém a maquete Ituty merecia algo melhor afinal de contas é a quarta maquete deposi de alguns anos já de experiência. Lí muito sobre grama estática, achava que era um certo preciosismo, porém meu conceito mudou radicalmente ao utilizar.
Se vocês não conhecem visitem o site da Woodland Scenics, nestas horas tenho inveja dos estadonidenses, simplesmente sensacional. Se duvida visite o site ou veja a foto abaixo, produzida a partir de materiais da Woodland Scenics.



Bom voltando a terra Brasilis, você encontra grama estática da Woodland na Brasil Hobbies, o preço nos estados unidos é de 10 a 15 dolares, mais frete e quase o preço que voce encontra aqui, então vale a pena.
Outra coisa , você vai precisar de um aplicador de grama estática, você encontra vários tutoriais de como fazer um de form bem simples. Se não encontrou clique aqui.
Se desejar assistir um video veja aqui.
Na foto abaixo o aplicador e a grama estática da Woodland.




A era do Gesso. Gipsita e Poliestireno, a dupla que domina.


A era do Gesso é obvia, em algum momento fica tudo branco. Rampas e túneis envolviam a dupla. Uma técnica que aprendi em outra ocasião era a produção de curvas de nível cortadas, coladas e acabadas. utilizei esta técnica com um cortador de isopor construido a partir de um ferro de solda com ponteira de 10 centímetros em cunha.
Porem o arcabouço foi construído com tiras de um polímero que tinha em bastante quantidade em casa. ( A filosofia dos 3Rs).
Assim a estrutura maior foi construida e os demais relevos com poliestireno.

Algo que irrita bastante na era do gesso é que uma vez feita voce não tem como tirá-la do tablado. Estou testando um sistema modulado. a idéia é construir módulos que estão livres que podem ser tirados, pintados, feita a manutenção, somente no acabamento final você retoca as emendas. Já tinha visto isto em um texto informativo, mas não desta magnitude.
Você vai perguntar qual a vantagem, para mim duas, você pode construir e detalhar fora do tablado, envolvendo ai pintura. e a segunda vantagem manutenção. Qualquer problema voce desmonta e monta novamente.
Apesar de não a hora da postagem vou colocar uma foto de uma amostra de teste para que compreendam o conceito, depois explico como fazer.

Na foto acima o início da construção dos túneis, antes da aplicação da gipsita.



Auge da era do Gesso, parece bolo de aniversário mal feito, haja branco total. No canto superior direito um "canto" e a concepção do sistema modular pode ser vista na foto abaixo, quanto a mesma estava em teste de acabamento.
O mesmo canto foi usado para um teste de pintura e acabamento, a vantagem do sistema modular é esta, todas as peças de relevo feitas com gesso podem sair para receber o acabamento, depois voltam para o seu local definitivo. O único problema, tem muita coisa ainda por fazer.

Trilhando os caminhos da oxidação, e viva a ferrugem.

Em alguns posts sobre o projeto comentei que a extensão total envolvia 30 metros de trilhos. para tal seria necessário saúde para dar e vender e principalmente dinheiro no bolso.
Assim optei por recuperar trilhos já utilizados nas versões anteriores, e olha que são trilhos decenários.
AMVs são complicados, agulhas que não respondem, bobinas com problemas, eixo de movimentação comprometido, de tal forma que consegui recuperar apenas 4 amvs. os demais seriam novos.
Quanto aos trilhos, um pouco de cola, brita, e muita oxidação com óleo. péssimo para condução elétrica. A solução, polir a parte metálica, e recuperar a parte plástica dos dormentes.

Os trilhos frateschi code 100 são bons pretos. O ideal seria uma cor próximo a ferrugem. Então a solução encontrada foi utilizar um polidor com auxilio de uma micro retifica sem fio, que apesar da menor rotação que a com fio 10.000 contra 30.000) deu conta do recado.
Existe um acessório de polimento feito a base de feltro colado que absorve o polidor e atrita bem o trilho.
Em seguida foi colocado uma mascara nos trilhos e uma pintura com Decorfix cor "ferrugem". Pronto tira a ferrugem de um lugar e passa para outro.
Duas observações, o trabalho é simples, mas a quantidade de trilho e o uso de mascara de pintura deixa-o demorado.
Quanto as trilhos flexiveis, basta desmontá-los, pintar e remontar.
Na foto acima você pode ver o antes e o depois. O da esquerda voce observa o trilho oxidado e dormentes pretos, no da direita após polimento e pintura com aerógrafo.

Na foto acima o polidor de metais é conhecido de todos, fabricado na terra no "nossos hermanos", a ponteira da retifica verde do cobre oxidado e um bom algodão para limpeza final.
Pintura dos trilhos flexíveis.

Aerógrafo. Uma pintura de equipamento.


A grande vantagem do ferreomodelismo é a capacidade de envolver diversas capacidades, senão vejamos, você deve ter conhecimentos de carpintaria, de eletricidade e eletrônica, e pintura.
Por isto hoje o post é sobre aerografia. Por melhor que sejam as suas pinceladas, nada substitui um aerógrafo. Para tal você irá precisar de um compressor e do aérografo. Bom a dica que usei você encontra no site "Cosntruindo um compressor com inalador".
Idéia simples e suficiente para os nossos trabalhos, somente recomendo que: escolha bem as tintas, preferência para as tintas acrílicas. As que utilizei e são muito boas são as tintas da Corfix (Tinta Decorfix fosca)
Outro problema comum as aerografistas de plantão é a diluição. Olha a solução que voce encontra nos fóruns. É brilhante.
Por fim, se você ainda não têm, você precisa ter, representa um upgrade na qualidade da sua maquete.

Tinha uma rampa no meio do caminho


Minha primeira experiência com rampas foi trágica. Ocorreu em minha segunda maquete. Fruto de uma tentativa de mudança do traçado, enfim marcou o seu fim.
A nova Ituty não poderia conter os mesmos erros, assim era prevista duas rampas, uma de entrada e outra de saida. Segundo o livro da Frateschi: Abc do ferreomodelismo, as rampas devem ter um angulo máximo de 3%, ou seja para uma elevação de 6 cm, precisamos de 2 metros.
Segundo os termos de referencias para ferrovias trens de passageiros em bitola estreita em regiões montanhosas devem ter rampas de no máximo 2,7%.
Resultado a nossa rampa deveria ter um acesso de dois metros para uma elevação de 2,7%. O primeiro passo foi a montagem das bases para elevação. Foram feitas de MDF em medidas com intervalo de 0,5 cm que suportariam a placa de madeira de fibra. A primeira parte com afilamento de 0,1 mm.
A rampa em curva tinha de ter um bom grau de acerto sob a apena de descarrilamentos o que ninguém quer em sua maquete.
A primeira foto apresenta a colocação dos pilares de mdf.
A seguir foi colocada a rampa em fibra de madeira, observe que ela havia sido produzida a partir do molde em papel.
Além das rampas, parte do tração ocorria em fase elevada o processo foi o mesmo, de tal forma que o circuito interno possui 75% do mesmo em rampa ou em estrutura elevada. Um bom desafio que mostrou ser eficaz nos testes de linha.
A rampa já com EVA assentado.

A segunda rampa já foi mais divertida, resolvi montar uma estrutura em treliça ou em cavalete. O modelo partir da Centro-Oeste. Assim com madeira filetada la foi uma tarde de trabalho bastante divertida. neste dia descobri outra novidade que será colocada no próximo post.
O produto final rampas prontas inclusive com o EVA assentado.

Quando o molde é importante

Bom na última postagem comentei sobre os trilhos que iriam ser utilizados na maquete. Porém como o trabalho foi iniciado no período de dezembro/2010-janeiro/2011, muitas das lojas que estou habituado a comprar estavam em férias. O que fazer? Uma medida que recomendo somente se tiver a certeza absoluta do que esta fazendo: "moldes".
Foram feitos moldes inicialmente em jornal das curvas tomando medida raio mínimo de 360 mm, menos que isto temos problemas sérios com material rodante. com os moldes na mão foi feito o desenho do traçado na mesa.
O que muitos fazem é fazer o traçado direto com os trilhos, mas tinha de confiar nos moldes inclusive dos amvs, sob a pena de qualquer erro por alguns centímetros poderia provocar um erro enorme multiplicando-se nas junções.

O mais importante da precisão era o fato de que iria utilizar eva de 3mm como base e iria preparar tudo sem os trilhos, inclusive com rampas e pontes. Valeu a pena o risco. pois entre o início da execução e o assentamento dos trilhos decorreram quase dois meses.
Uma vez definido o molde, os mesmos foram feitos em "papel paraná - 80", um tipo de cartão vendido em placas. Na foto abaixo estão moldes de raio 360 e 418 mm. Usei estas medidas pois eram compatíveis com trilhos flexíveis da frateschi. Posteriormente esta decisão foi acertada e util, pois acabei utilizando alguns trilhos rígidos da antiga "fênix".


Outra grande utilidade dos moldes foi a produção das futuras rampas, (estavam previstas duas rampas) e a base seria feita de chapa de fibra de madeira. (Nas fotos acima molde em papel paraná e abaixo suporte das rampas em chapa de fibra). Ao fundo da foto podem ver o traçado já riscado a partir do molde.





O Projeto

Todo projeto começa no TrainCad, porém neste caso tudo começou com um email que havia enviado ao Guilherme David, autor da maquinta. Achei o projeto muito bom, tinha sido publicado na revista Trens Modelismo. Tomando o projeto como partida foi feita a concepção da Ituty. Algumas caracteristicas importantes, tres circuitos independentes, uma área de manobra, mais de 30 metros de trilhos. 15 amvs. Algo digno de uma quarta maquete.

Antes que pergunte todo ferreomodelista deve utilizar os tres Rs, Reduzir, Reutilizar e Reciclar. depois de 3 maquetes o material rodante esta em excelente estado (depois mostro como fazer uma caixa transparente) e trilhos possuem o grande problema da oxidação.
O material crítico são os desvios e pouco se aproveitou. Assim foram necessarios novos pares de desvios e trilhos flexiveis (um total de 12 trilhos), pelos cálculos seriam necessários 25 trilhos, a diferença foi de material re-aproveitado.
Em breve as novas psotagens irão reportar o maior desafio, contruir sem trilhos.


A Quarta maquete. - Ituty


Bom o primeiro passo foi dar um nome para a maquete, surgiu ai a "Ituty". O nome será explicado bem mais tarde, mas tem uma origem que remonta várias pistas.
Bom o projeto da nova "Ituty" é ambicioso. Primeiro passo foi refazer a base de sustentação uma mesa de metalon com medida de 1,20 x 2,60 ( com tabuleiro) e também mesa de controle embutida.
Neste novo planejamento foi necessário algumas definições. O controle elétrico, os recursos de decoração, o traçado, o detalhamento, assentamento de trilhos.
Assim estes tópicos serão os presentes no Blog.
Bom o primeiro passo foi na verdade a conversão do sistema analógico para o DCC.
Para quem não conhece o DCC, recomendo a leitura de alguns ítens e fóruns.
Recomendo este: Railbuss - DCC.
O primeiro passo foi a escolha do controlador e decoders. A opção foi pelo controlador da Bachmann, o EZ Command



Nada é definitvo. A 4ª maquete a caminho.

Enfim, ao pensar que a terceira maquete era a definitiva, estava enganado. O local em que estava montada a maquete foi reformado e então em não mais que uma hora ela foi desmontada
Parece insanidade mas tinha planos um dia de construir uma nova.
O objetivo era aumentar o grau de complexidade e o pontapé inicial começou com um desejo antigo, converter todas as locomotivas em sistemas digitais, abandonado de vez o controle analógico.
Mas isto é assunto para a frente. Assim em uma manha de domingo no mês de agosto foi abaixo a maquete Fênix. para dar lugar a nova estrutura. Enfim no ínicio de dois e onze ela começou.